Dadaismo
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Introdução
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O dadaísmo foi um movimento artístico que surgiu na Europa (cidade suiça
de Zurique) no ano de 1916. Possuía como característica principal a ruptura com
as formas de arte tradicionais. Portanto, o dadaísmo foi um movimento com forte
conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo inglês
infantil: dadá (brinquedo, cavalo de pau). Daí, observa-se a falta de sentido e
a quebra com o tradicional deste movimento.
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Características principais do dadaísmo:
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- Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova
forma e dentro de um contexto artístico;
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- Irreverência artística;
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- Combate às formas de arte institucionalizadas;
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- Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
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- Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
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- Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano,
sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc) na composição das obras de
artes plásticas;
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- Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com
relação aos acontecimentos políticos do mundo.
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Principais artistas dadaístas
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- Tristan Tzara
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- Marcel Duchamp
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- Hans Arp
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- Julius Evola
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- Francis Picabia
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- Max Ernst
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- Man Ray
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- Raoul Hausmann
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- Guillaume Apollinaire
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- Hugo Ball
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- Johannes Baader
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- Arthur Cravan
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- Jean Crotti
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- George Grosz
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- Richard Huelsenbeck
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- Marcel Janco
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- Clement Pansaers
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- Hans Richter
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- Sophie Täuber
Dadaísmo no Brasil
O
dadaísmo no Brasil apresentou grande repercução na produção de alguns artistas
nos primeiros anos da arte modernista, como obras de Flavio de Carvalho e
Ismael Nery.
Em um texto no site Mundo Educação conseguimos a informação de que no
Brasil o Dadaísmo tem referência através do escritor Mário de Andrade em seu
livro Paulicéia desvairada, no qual há um poema chamado “Ode ao burguês”. Já no
prefácio do livro, o autor recomenda que só deveriam ler o referido poema os
leitores que soubessem urrar
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Auto Retrato - Ismael Nery
A cidade inteira - Max Ernst


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